Deus existe, gostem os cientistas ou não!

16 09 2009

By Cucas

pijamapost

Eu não tenho como dizer que sou uma pessoa muito religiosa. Mas estou longe de ser alguém que questiona a presença de um ou mais deuses. Acredite, aqueles que gastam tempo, dinheiro e saliva tentando convencer a todos que somos resultado do acaso, de probabilidades mínimas que se manifestaram em um específico momento estão esquecendo-se do fato básico que prova a presença de Deus: O acaso é desprovido de emoção. Deus, e os que contestam isso também vão quebrar a cara, não.

É muito simples, probabilidade alguma, acaso alguma criaria algo tão sacana quanto as 2 horas entre o levantar da cama e o acordar. Serei claro e direto, exemplificando como probabilidade alguma nos criariam seres tão perfeitos para fazer merda de manhã.

Caso 1: A gravata.

Minha rotina por aqui, durante a manhã é: Acordar, lavar a cara, xixi, limpeza em geral, café, torrada e computador. Passo uns 20 minutos comendo minha torradinha, me atualizando das noticias ao redor do mundo e me apresentando na webcam com minha cuequinha do Pikachu. Não raramente perco a hora e tenho que me trocar voando. E o dia que entrarei em detalhes não foi diferente. Coloquei gravata, estava prestes a sair e notei duas coisas: estava frio pacas e eu havia esquecido meu desodorante e meu perfume de urtiga (é serio). Pois bem, volto coloco o desodorante rapidinho, perfume e pego um moletom.

Nesse dia eu estava indo para uma reunião. Chego no local, quente pacas devido a calefação desregulada, tiro o moletom, arrumo o cabelo, a gravata, bato na porta e pergunto que horas seria a reunião, até então marcada apenas para “pela manhã”. Recebo a informação, falo com todos na sala de maneira amigável, sabe como é, trabalhando o networking. Saio para a minha mesa e sinto um friozinho no peito, olho pra baixo e  eu vi algo mais ou menos assim:

Clark_Kent_standup

FRUTAQUECAIU! Eu esqueci de abotoar a camisa depois de colocar o desodorante e estava networking latin lover style!

Caso 2: Contos de infância

Esta aconteceu várias vezes. Desde pequeno as manhas são dolorosas. Me lembro de acordar, escovar os dente e enfiar a cara na água gelada, não porque eu queria me lavar mas porque minha mãe tinha me ensinado que ajudava a acordar. Sim, minha mãe, a mesma que não estava presente nesse dia. Meu pai seria o responsável por nos apressar, catar as lancheiras e voar para chegarmos a tempo de entrar no Candanguinho sem que o Tio Zé brigue. Obviamente tendo aquele cuidado que apenas pais tem. Chego ao colégio e me dou conta, pela primeira vez, o quão maldosas crianças são. TODOS apontavam para mim. Olho para baixo e noto que estou com minha calça do pijama. Sim, troquei de roupa, escovei os dentes, calcei o tênis e não lembrei de trocar a calça. E o mais bizarro, meu pai me levou ao colégio nesse estágio. De duas uma, ou ele realmente prestava atenção na gente ou ele compartilha do mesmo humor divino.

Caso 3: Vai popozuda

Tudo descrito em 1 porém com botões abotoados (estou neurótico com isso agora). Me dirijo para a parada de ônibus, escutando mp3 no meu celular, que se encontrava nesse bolso da mochila feito pra isso. Paro na parada e resolvo tirar a mochila das costas. Óbviamente (ultraproparoxítona) esqueci de tirar o celular. Resultado, o fone continua no meu ouvido mas se despluga do celular, que é um aparelho novo e devidamente equipado com alto falantes relativamente potentes que se ativam quando o fone não esta presente. O silêncio mortal da fria manhã escocesa na parada de ônibus foi interrompido por….

HEY! YOU’RE CRAZY BITCH, BUT YOU FUCK SO GOOD I’M ON TOP OF IT! WHEN I DREAM I’M DOING YOU ALL NIGHT , SCRATCHES ALL DOWN MY BACK TO KEEP ME RIGHT ON!….

Eu lentamente me movo ao bolso onde está o aparelho, tranquilamente pego o celular e reconecto o fone de ouvido, como se nada tivesse ocorrido. Como se eu não notasse ou me importasse com as crianças apontando para mim e chorando, os padres jogando água benta, as velhinhas se afastando… Até o ruivinho que normalmente chega no ônibus como se a mãe tivesse colocado cocaína, extasy, red bul e café na mamadeira dele apenas me encarava e tirava meleca do nariz. Eu obviamente me controlei e fiz o que qualquer homem que não deve nada a ninguém e paga as próprias contas faria. Peguei o próximo ônibus.

Existem outros casos como quando atendi o telefone do escritório falando português, fui ao escritório errado, fui para a octogonal, meu antigo lar, ao invés de ir para a faculdade mijei no lugar errado, etc etc.

Caro leitor, as duas horas entre levantar e acordar foram criação divina para se divertir. Simples assim. Acaso ALGUM seria tão precisamente sacana, como meu pai me levando ao Candanguinho.

ps: no Brasil eu tinha desenvolvido a técnica cambalhota na cama das minhas irmãs para reduzir o tempo entre levantar e acordar. Estou pensando o que a mudinha acharia de ser acordada assim. Provavelmente descobriríamos em quantos pedaços um barbudo pode ser partido.





A arte da guerra

6 09 2009

By Cucas

batimapost

Nunca fui fanático por quadrinhos mas quem me conhece sabe que curto. Dentre todos os super heróis um que está no meu top 3 é o Bátima. Não pela vasta galeria de vilões legais, ou pelo fato de ser um herói cujo poder é a determinação e força de vontade. Não, gosto do bátima porque ele me dá lições de vida.

Lembra minha promessa? Então, está em andamento. Essa semana foi aniversário da codinome mudinha e ontem ela resolveu comemorar. Pois bem, ela tinha me avisado que viriam alguns amigos e tal. Eu sai pra tomar minha cervejinha e escutar um rock and roll e quando volto, já achando que o AP estaria um clip do Mettallica , encontro um AP vazio e MUITA birita. Bem, resolvi trocar de roupa e ir dormir pois já era tarde.

Meia hora depois chega a mudinha com umas amigas e logo em seguida uns 3 marmanjos. A “festa”na verdade era um after party. Mas veja bem, “festa”, porque na verdade era um papo descontraído regado a alguma bira. Eu não entendo esse conceito de festa silenciosa. Lá em casa até missa do Galo é dançada em ritmo de forró. Meus amiguinhos transformam eventos lights em break com danete. Provas em anexo.

Pois bem, ate pensei em colocar a roupa de volta e me socializar, mas tava tão civilizada a parada que fiquei até sem graça. E nesse estágio é o momento de juntar combos. Se eu saísse eu seria parte da festa. Ficando na minha eu teria o bônus “dar uma festa e você não pode falar nada”.  Liguei o computador e assisti o Brasil meter 3 x 1 na Agentina.

Pois bem, neguinho vazou e 10 s após o ultimo sair eu escuto o raul sendo chamado no banheiro. Isso só significa uma coisa. Ressaca brava no próximo dia.

Você caro colega, leitor de Nietzsche e tomador de chazinhos para liberar a alma ainda não notou a grande jogada que se estava formando. Isso porque não aprendeu com quem sabe, o Bátima. O segredo do sucesso e de derrotar o coringa esta em se pensar a frente.

Dia 2, eu acordo, faço minha feira, chego em casa, tylenol na pia da cozinha. Passa um tempo, lavo minha louça e pego uns 4 copos da “festa” pra lavar, so pra usar a água e ser gentil. Nisso a coleguinha aparece e fala q não preciso me preocupar q ela lava, bla bla bla.

Não, não estou querendo comer. Não, não estava sendo gentil. Tudo era parte do plano. Depois do não se preocupe eu mando um: De boa, eu sei como é o dia seguinte, mas certeza que voce se divertiu. Eis que ela me manda exatamente a frase que eu esperava:

“É mas eu não faço isso(encher a cara, chutar o balde, molhar a goela, abraçar o palhaço etc) ferquentemente”

Eu:

Veja bem, como o bátima me ensinou, você deve causar medo nos seus inimigos. Neste momento ela esta com o moral baixo e eu controlo a situação. Um pinguço qualquer pouco se importaria, mas a mina, cujos pratos na festa eram da bela e a fera, não quer dar o braço a torcer que é uma pé de cana.

Essa vitória e trunfo moral me será muito útil num futuro não muito distante. Certeza.





O difícil é começar!

1 09 2009

By Cucas

vikingsblog

Vamos lá, ver quanto tempo esse blog vai durar e com que freqüência vai ter coisa nova aqui.

O primeiro post é sempre difícil, mas acho que sei por onde começar: Com promessas! Veja bem, todo início de ano neguinho pula ondinha, come arroz com passas e faz coisas que não deveria pra terminar com as famosas promessas do ano. Uma tradição antiga deve ter algum tipo de sabedoria embutida, então vou aderir.

Quem teve a chance de me acompanhar durante esse ano me escutou comentando sobre o ambiente onde eu vivia. A época em que eu literalmente desconheci o silêncio.  Veja bem, eu dividia o apartamento com “A Gordinha”. “A gordinha” era uma daquelas criaturas que parecem ter saído de revistas em quadrinho.  A segunda característica mais marcante da “Gordinha”, depois de sua incrível capacidade de sempre comer no jantar o arroz q eu pretendia estocar pra semana, era o de jamais parar de falar. Ela inclusive me perguntou uma vez o porquê de eu ser tão calado. “É que eu não consigo encontrar a deixa”.

Pois bem, porque estou falando da gordinha nesse momento: É porque me mudei recentemente e minha nova colega de apartamento é MUDA. Não literalmente, mas ela não faz som algum. Devo confessar que essa mudança tem sido um choque incrível. Depois de 6 meses morando com uma criatura que no dia um esta andando pela casa só com uma camiseta velha (velha tipo Tutancâmon) estou dividindo o apartamento com uma praticamente ninja.

Achei muito estranho, pensei que ela me odiasse por algum motivo oculto, passei a dormir escondido no armário (por segurança pô), saia de casa pra peidar, essas nóias. Mas depois notei uma coisa. Ela é daquelas minas que não sabem lidar com MACHO. Tudo na casa é de menininha. O detergente era rosa, o videogame é um wii, os quadros tem florzinhas e a França, AS PANELAS são rosas. Cara pra ela é aqueles bodinhos bochecha rosa, camisa pólo rosa, perfume Frances e relógio de marca que chama pra um date em restaurante Frances e bebe champanhe. Ai chega um barbudosafado latin lover, jogador de praystation, escutador de metaaaaal, fã do bátima que leva minas pra dates em Mc Donalds (sério)… a mina travou!

E está difícil porque além de travar a mina é daquelas brabas. Mas eu tenho um plano. EM UM ANO EU FAÇO ESSA MINA JOGAS PRAYSTATION E VIRAR FÃ DE LOST!

Pronto, é assim que termino meu primeiro post. Meio pela metade e com uma promessa. Mas ao menos é uma que vai gerar muitos posts e, muito provavelmente, eu sendo expulso de casa.